Quando se é adolescente, tudo é muito tudo e tudo soa como se o mundo fosse desabar ali, naquele momento. A mais ínfima coisa que possa acontecer surte um turbilhão de ideias. Como se fossemos um só, achamos que andamos meio perdidos neste mundo. De facto, estamos. Perdidos e sem a mais pequena ideia do que vamos fazer da palavra mais tenebrosa que pode existir no nosso dicionário: futuro. E com metáforas e metáforazinhas lá vamos nós tentando explicar aos mundo o inexplicável; decifrar o ilegível. E, mesmo com medo, vamos continuando, tentando perceber o que o destino nos reserva. Vivemos com medo de viver. Nesta fase da vida, toda a mais larga estrada não serve; de bicicleta pelo caminho fora, tomara que os ziguzagues não prejudiquem as construções posicionadas à borda do nosso caminho porque Ah! até a fase adulta chegar, meus queridos, temos muito por onde bater. Muito caminho temos nós agora de percorrer para que o nosso rumo se torne a estrada. Uma estrada intacta e direita.
Ah! Quantos ziguezagues ainda virão!
Até lá!
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