Vim escrever-te. A nossa história, os sorrisos partilhados, as desavenças, os mimos, a nossa força, a nossa união, o que nos transformava em um só. Não sei se o farei como uma carta porque tão pouco sei se o que partilhámos foi amor por isso será que denominarei isto de carta de amor? Queria lembrar-te de quando os nossos olhares se cruzaram pela primeira vez e prometeram que não se iriam descolar para sempre. Resta saber se o tal "para sempre" acaba, se as promessas acabam, se o amor acaba, se o "nós" quando se transforma em "eu" se acaba. Realmente gostava mesmo de poder chamar a isto amor. Mas eu já não sei. Se é meu, se é teu... se é nosso; talvez simplesmente não seja.
Foi?
É?